Atingir a neutralidade de carbono até 2030 através da protecção dos ecossistemas costeiros

Na Iberostar acreditamos firmemente no desenvolvimento de uma estratégia clara e transparente para que o nosso negócio e o sector atinjam a neutralidade de carbono face aos impactos esperados das alterações climáticas. Actualmente, as emissões de gases com efeito de estufa e as concentrações de dióxido de carbono provenientes de fontes de origem humana estão a aumentar a um ritmo acelerado. No nosso próprio negócio, estamos a assistir aos impactos do aquecimento global e do aumento da temperatura dos oceanos, bem como a eventos climáticos extremos que causam inundações e erosão costeira. Esta situação coloca numerosos desafios aos sistemas naturais, comunidades e empresas.

A nível global, a comunidade científica identificou que evitar estes impactos negativos só é possível com esforços globais para reduzir drasticamente as emissões de GEE até 2030 e remover grandes reservas de CO2 da atmosfera até 2050. Com o tempo, as emissões totais de gases com efeito de estufa para a atmosfera irão determinar a gravidade dos impactos sobre os sistemas naturais e humanos. Como tal, é tempo das organizações e do sector privado em geral agirem e assumirem a responsabilidade pela descarbonização das suas indústrias.

Temos muito prazer em anunciar a nossa estratégia de como pretendemos compensar a nossa pegada de carbono (como uma componente da nossa estratégia para alcançar a neutralidade de carbono até 2030) protegendo a natureza, e em particular os ecossistemas costeiros, nos nossos destinos turísticos.

Os ecossistemas costeiros, tal como os mangais, são um dos recursos mais poderosos de que dispomos para compensar as emissões de dióxido de carbono. Eles podem capturar e armazenar quantidades significativas de carbono, até 10 vezes mais do que as florestas terrestres. Cada quilómetro quadrado de floresta de mangue tem a capacidade de absorver o equivalente às emissões de carbono geradas por 66.500 automóveis de passageiros conduzidos durante um ano, o equivalente a 7.131 barris de petróleo ou 346.574 galões de gasolina consumidos.

Por esta razão, a protecção e restauração dos mangais foi identificada como uma solução-chave baseada na natureza para enfrentar as alterações climáticas. É por isso que iremos conservar e restaurar os mangais em alguns dos locais onde operamos, como o México e a República Dominicana, a fim de compensar a nossa pegada de carbono.

Através da protecção destes ecossistemas costeiros, estaremos a compensar 75% das nossas emissões de carbono até 2030. Além disso, os mangais ajudar-nos-ão a fazê-lo:

• Utilizar o carbono azul (carbono armazenado nos ecossistemas marinhos e costeiros) como uma fonte adicional para processar o excesso de nutrientes após o tratamento, nomeadamente nas propriedades que a Iberostar tem as suas próprias instalações de tratamento de águas residuais.
• Curar os destinos acrescentando pelo menos 25% mais espaço verde (vegetação) em áreas próximas de hotéis seleccionados da Iberostar com a intenção de proteger espaços naturais em destinos operacionais.
• Gerar actividade de proximidade para que os clientes, empregados e aliados da Iberostar experimentem o nosso compromisso para com a saúde costeira através da Onda de Mudança.

Fique atento a actualizações sobre o nosso progresso na consecução deste objectivo!